sábado, 5 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Créditos: Imagem: Google; Cluster: Just Breath by Bintys

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Créditos: Papers by CSmith. Bottons by Val gouveia. Imagens dançarinos: Google

terça-feira, 30 de março de 2010


Créditos: Texto: desconheço o autor. Imagem: Google. Paper, frame e elementos by MD Designs.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ainda dá tempo para mudarmos nossa atitude. É simples e o resultado é um ser humano mais santo e uma sociedade mas digna e justa.

quinta-feira, 18 de março de 2010





Minha mãe me legou o hábito de citar e refletir adágios populares, filosofia de para-choque de caminhão e toda frase que encerra uma lição de vida. Após seu falecimento fiz, com ajuda de meus irmãos, uma coletânea dessas frases e distribui cópias entre os familiares. Fiquei espantada com a quantidade: quase 300 provérbios que ela repetia e que aos poucos moldaram de certa forma o ser humano que sou hoje. Acho que meus irmãos também compartilham essa idéia de que a idoneidade pode ser formada a partir da filosofia contida nesses provérbios repetidos incansavelmente por nossos pais ou responsáveis. Ela penetra em nossa mente e aos poucos torna-se nossa guia no momento em que necessitamos decidir sobre o bem e o mal e o que é certo e errado. Afinal, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

Em plena quaresma onde somos constantemente convidados a reflexão e conversão, resolvi dar uma olhadinha nestas frases para ver as que transmitiam coragem, solidariedade, sabedoria, perdão, paciência, caridade e perseverança e que serviriam como exercício de penitência para lapidar as imperfeições humanas de maneira descontraída. Encontrei estas que compartilho com vocês e que também tentarei utilizá-las no meu cotidiano.

Quando a cabeça não pensa o corpo é que padece.

Uma boa retirada é sinal de valentia.

Não brigam dois quando um não quer.

Os últimos serão os primeiros.

Macaco que olha o rabo dos outro esquece o seu.

Quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado do vizinho.

Tantas vezes vai o cântaro á fonte que um dia se quebra.

Antes tarde do que nunca.

Pelo santo se beija o altar.

Quem não ouve conselhos, raras vezes acerta.

Deus ajuda a quem cedo madruga.

Águas passadas não moem engenho.

Quem a boca do meu filho beija, a minha adoça.

Vão-se os anéis, ficam-se os dedos.

O pior cego é aquele que não quer ver.

Quem com muitas pedras mexe, uma lhe cai na cabeça.

O diabo encobre, mas quando descobre sai batendo o badalo.

Gaiola bonita não dá de comer a canário.

Em boca fechada não entra mosquito.

Fazer o bem sem olhar a quem.

É do pequeno que se faz o grande.

A mentira tem pernas curtas.

Quem boa romaria faz, sua casa está em paz.

Daí a Cezar o que é de Cezar.

Quem semeia vento colhe tempestade.

O costume é quem mata o corpo.

O pouco com Deus é muito. O muito sem Deus é nada.

A justiça para ser boa começa em casa.

A fé remove montanhas.

Quem não quer pra si não dá aos outros.

Quem não deve não teme.

Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto.

Não se deve cuspir no prato que comeu.

Cesteiro que faz um cesto faz um cento, assim haja cipó e tempo.


Crédito: Frame Oli my love by Leitis; Imagem: Google




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cativeiro.

Finalzinho de manhã no Pontal da Barra em Maceió. Sob um sol escaldante de verão lá estava mais uma vez toda familia alegremente reunida no pequena espaço em que foram instalados há alguns anos. Embalados pela leve brisa que de vez em quando soprava timidamente eles observavam a cena que se repetia todo final de semana. Gente bronzeada e eufórica se dirigindo ao restaurante para saborear frutos do mar e apreciar a bela paisagem da lagoa. Mas, o que aparentava ser mais um dia de rotina repentinamente transformou de forma radical o destino de um deles. A aproximação de um grupo muito falante parecia inofensiva pelo modo aparentemente amigável que conversavam entre si e pelos elogios que teciam sobre o local. Percebendo que também eram alvo da admiração dos visitantes sentiram-se orgulhos da harmonia e beleza que ostentavam. Se deixar levar pela vaidade talvez tenha sido um erro crucial, porque a história muda seu rumo quando uma mulher do grupo se dirige ao mais jovem, balbucia algumas palavras que ele não compreende e num movimento brusco o separa dos entes queridos. Ainda sem entender o que está acontecendo ele é levado para um local distante e totalmente diferente de onde nascera e crescera. Ali permanece imóvel, apreensivo e receoso pela sua vida. Assustado percebe que alguém se aproxima e novamente lhe dirige a palavra. O medo o domina outra vez e ele não consegue decifrar o que foi dito. Com muito esforço percebe que se trata de uma mulher que veio lhe deixar um pouco de água e se afasta novamente. Vem a noite e com ela a tristeza. Sozinho,distante da família, num ambiente hostil ele sente-se enfraquecido e propenso a deixar a vida se esvair aos poucos. Mas, o desejo de rever a família é maior e ele luta bravamente para sobreviver na esperança de voltar pra casa. Porém, mais um dia se passa e a situação só é alterada quando a mesma mulher retorna trazendo mais um pouco de água, repete as mesmas palavras incompreensiveis e afasta-se novamente. Mais um dia de solidão lembrando da folia que era sua vida famliar e que fora transformada tão abruptamente. À noite a mulher retorna, cumpre seu ritual e novamente afasta-se. À noite ele chora de saudade e tristeza e já não tem esperanças de tornar a ver seus familiares. Ao amanhecer do segundo dia ele percebe uma alteração na rotina. Após colocar a água a mulher não se afasta, mas pega-o delicadamente e leva-o consigo. Ele alegra-se pensando que será devolvido ao seu antigo lar. Mas, apesar de perceber o esforço da mulher para deixá-lo o mais confortável possível, sua aflição aumenta à medida que sente os solavancos do carro, pois deduz que está sendo transportado para um local mais distante. O que fazer? O que pensar? Será que seus pais e irmãos sentem sua falta da mesma maneira que ele sente a deles? Perdido em seus pensamentos não percebe que chegou ao seu novo destino. Mais, uma vez a mulher o deixa sozinho, mas desta vez teve a precaução de deixá-lo sem água. E agora? Seria o fim? Ela iria deixá-lo morrer à mingua? Muito tempo depois ela volta, coloca-o em um local parecido com sua antiga casa e dirigi-lhe novamente a palavra. Mas, desta vez ele se esforça pra entender o que ela diz. Afinal ele precisava entender o que estava acontecendo. Foi então que pela primeira vez teve a coragem de encará-la e teve a sensação de perceber em seu rosto uma expressão amigável . Estaria ficando louco? Afinal não fora ela que o arrancara do convívio de seus familiares? Foi então que lentamente começou a compreender o que estava acontecendo. Admirada com sua beleza e a de seus parentes, a mulher resolvera trazer para sua cidade um representante da família. Agora ele, um pequenino broto de Ligustro Arbustivo, estava confortavelmente instalado em um pequeno jardim numa residência no Recife, bem diferente daquele pequenino canteiro onde se espremia com seus familiares no restaurante de Maceió. Lá eles apenas enfeitavam a entrada do restaurante e poucas pessoas notavam a beleza e harmonia de suas folhagens e pequeninas flores. Aqui ele estava sendo introduzido em um mundo novo com uma maior variedade de plantas e incumbido de reproduzir e preservar sua espécie. O que ele pensava ser o fim na verdade se tornara o inicio de uma vida nova e a responsabilidade de formar uma nova geração. Para isso ele precisaria ser forte e corajoso para produzir brotos saudáveis para ornamentar sua nova morada e dar continuidade a sua espécie. E assim foi feito!


Créditos: Imagem: Rui Bonito. Papier by Gwenn. Photomask by Jaana Säker








domingo, 31 de janeiro de 2010


Cadê a coragem?!

Quando esbarramos numa noticia que nos choca e causa indignação qual é nossa atitude? Da farra dos políticos com o din-din público às grandes catástrofes como a que abalou o Haiti recentemente, qual a nossa reação? Nem sempre é a tão esperada coragem para tentar modificar a situação, não é? Na maioria das vezes pinta aquela sensação de impotência de que não poderemos isoladamente modificar o mundo e seguimos em frente lamentando o fato e intimamente agradecendo por não ser conosco. Mas, se isso nos afeta tanto, por que não tentamos fazer a diferença mesmo que “uma andorinha só não faça verão”? Por que permanecemos apáticos solidários apenas na dor e não na ação? Talvez seja pelo fato de que necessitamos saber que existe sempre alguém pior do que a gente confirmando a sabedoria popular de que “a desgraça de um é a felicidade do outro”. Lutar pelas injustiças do mundo exige mudança de atitude que nem sempre nos deixa confortáveis. Seja porque ela irá desagradar algumas pessoas ou simplesmente irá nos retirar de nosso confortável mundinho onde tudo funciona razoavelmente bem. Mas, será essa a atitude correta? Será que nosso comodismo irá prevalecer sempre? Precisamos relfetir mais sobre isto. Precisamos fazer da coragem nossa aliada de todos os tempos. Precisamos urgentemente ser mais humanos.


Créditos: Paper and elements retirados da net, só nãolembro onde.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


Como posso me afastar de ti se tu és fonte de vida ?
Como posso me afastar, Senhor ?
Tão real e tão sensível é tua presença
Como posso não buscar, Senhor ?
Eu nada sou sem ti O que fazer sem teu amor ?
Como recusar tua mão, oh meu Senhor Nasci pra te
louvar,
nasci pra te amar em espírito e verdade adorar
Quero adorar, quero exaltar e bendizer o teu nome.
Me abandonar com o coração prostrado em ti, Senhor.
Quero adorar, quero exaltar e bendizer o teu nome.
Tua presença me santifica, Senhor.

Créditos: Imagem da web. Música Tua Presença da Banda Dominus.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010







A Cenoura, O Ovo e O Café

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo a água das panelas começaram a ferver.
Numa ele colocou cenouras, noutra colocou ovos e, na última, pó de café.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela.
Retirou os ovos e colocou-os em outra tigela. Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara. Virando-se para ela, perguntou:

- Querida, o que você está vendo?

- Cenouras, ovos e café - ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso. Ela perguntou humildemente:

- O que isto significa, pai?

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo. O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.

- Qual deles é você? - ele perguntou à sua filha.


Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?



Autor Desconhecido




Para que servem os desmantelos que se esparramam de repente em nossas vidas? Que influência terão em nosso comportamento? Serão um ponto preto numa página branca ou uma página branca com um ponto preto. Se eles aparecem num dia em que acordamos pelo avesso, com a braguilha voltada para as costas, nossa tendência será de que estamos sendo derrotados pela avalanche de desacertos. Ao contrário, se estivermos naqueles dias de felicidade inexplicável em que parecemos pintos fazendo a festa no lixo poderemos ter a sensação de que somos invencíveis. Mas, porque nosso humor torna-se fator determinante nessa decisão? Por que não reprimimos o enxerimento do nosso lundum e deixamos nossa razão ser a porta-bandeira de nossa decisões? Nossa escolha para enfrentar a vida e seus problemas seria mais tranqüila e segura. Por mais que cascavilhe os subterrâneos da minha memória à procura de explicações sempre esbarro na mesma resposta: fé. Fé em nossa capacidade, no nosso poder de idealização e realização, na ajuda de que podemos obter , nas soluções que poderemos encontrar. Basicamente nossa vida resume-se num exercício diário de fé, como costuma pregar Pe Fábio de Melo. Esquesito, não é? Mas, muito real. Ninguém tem a garantia da realização de seus objetivos. O que nos dá a coragem de perseverar na concretização de nossos sonhos e de desatar os nós cegos de nossa vida é justamente a fé. Sem ela desistimos facilmente de tudo, somos vencidos pelos problemas, perdemos nosso rumo. Dizem que fé é a habilidade de não entrar em pânico e eu acredito nisso, porque quando se tem fé nossa mente insiste em procurar soluções e inevitavelmente encontra uma. Principalmente quando essa fé na vida e em nosso potencial de enfrentar e resolver broncas tem seu alicerce no que nos ensinou São Paulo em Filipenses 4:13: Tudo posso naquele que em fortalece. Pois é, simbora andar com fé e peitar a vida sem medo, pois como diz Gilberto Gil “andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá”.


Créditos: Imagem: Google. Frame My Favorite Guy by Thrish H.Designs.