domingo, 31 de janeiro de 2010


Cadê a coragem?!

Quando esbarramos numa noticia que nos choca e causa indignação qual é nossa atitude? Da farra dos políticos com o din-din público às grandes catástrofes como a que abalou o Haiti recentemente, qual a nossa reação? Nem sempre é a tão esperada coragem para tentar modificar a situação, não é? Na maioria das vezes pinta aquela sensação de impotência de que não poderemos isoladamente modificar o mundo e seguimos em frente lamentando o fato e intimamente agradecendo por não ser conosco. Mas, se isso nos afeta tanto, por que não tentamos fazer a diferença mesmo que “uma andorinha só não faça verão”? Por que permanecemos apáticos solidários apenas na dor e não na ação? Talvez seja pelo fato de que necessitamos saber que existe sempre alguém pior do que a gente confirmando a sabedoria popular de que “a desgraça de um é a felicidade do outro”. Lutar pelas injustiças do mundo exige mudança de atitude que nem sempre nos deixa confortáveis. Seja porque ela irá desagradar algumas pessoas ou simplesmente irá nos retirar de nosso confortável mundinho onde tudo funciona razoavelmente bem. Mas, será essa a atitude correta? Será que nosso comodismo irá prevalecer sempre? Precisamos relfetir mais sobre isto. Precisamos fazer da coragem nossa aliada de todos os tempos. Precisamos urgentemente ser mais humanos.


Créditos: Paper and elements retirados da net, só nãolembro onde.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


Como posso me afastar de ti se tu és fonte de vida ?
Como posso me afastar, Senhor ?
Tão real e tão sensível é tua presença
Como posso não buscar, Senhor ?
Eu nada sou sem ti O que fazer sem teu amor ?
Como recusar tua mão, oh meu Senhor Nasci pra te
louvar,
nasci pra te amar em espírito e verdade adorar
Quero adorar, quero exaltar e bendizer o teu nome.
Me abandonar com o coração prostrado em ti, Senhor.
Quero adorar, quero exaltar e bendizer o teu nome.
Tua presença me santifica, Senhor.

Créditos: Imagem da web. Música Tua Presença da Banda Dominus.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010







A Cenoura, O Ovo e O Café

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo a água das panelas começaram a ferver.
Numa ele colocou cenouras, noutra colocou ovos e, na última, pó de café.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela.
Retirou os ovos e colocou-os em outra tigela. Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara. Virando-se para ela, perguntou:

- Querida, o que você está vendo?

- Cenouras, ovos e café - ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso. Ela perguntou humildemente:

- O que isto significa, pai?

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo. O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.

- Qual deles é você? - ele perguntou à sua filha.


Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?



Autor Desconhecido




Para que servem os desmantelos que se esparramam de repente em nossas vidas? Que influência terão em nosso comportamento? Serão um ponto preto numa página branca ou uma página branca com um ponto preto. Se eles aparecem num dia em que acordamos pelo avesso, com a braguilha voltada para as costas, nossa tendência será de que estamos sendo derrotados pela avalanche de desacertos. Ao contrário, se estivermos naqueles dias de felicidade inexplicável em que parecemos pintos fazendo a festa no lixo poderemos ter a sensação de que somos invencíveis. Mas, porque nosso humor torna-se fator determinante nessa decisão? Por que não reprimimos o enxerimento do nosso lundum e deixamos nossa razão ser a porta-bandeira de nossa decisões? Nossa escolha para enfrentar a vida e seus problemas seria mais tranqüila e segura. Por mais que cascavilhe os subterrâneos da minha memória à procura de explicações sempre esbarro na mesma resposta: fé. Fé em nossa capacidade, no nosso poder de idealização e realização, na ajuda de que podemos obter , nas soluções que poderemos encontrar. Basicamente nossa vida resume-se num exercício diário de fé, como costuma pregar Pe Fábio de Melo. Esquesito, não é? Mas, muito real. Ninguém tem a garantia da realização de seus objetivos. O que nos dá a coragem de perseverar na concretização de nossos sonhos e de desatar os nós cegos de nossa vida é justamente a fé. Sem ela desistimos facilmente de tudo, somos vencidos pelos problemas, perdemos nosso rumo. Dizem que fé é a habilidade de não entrar em pânico e eu acredito nisso, porque quando se tem fé nossa mente insiste em procurar soluções e inevitavelmente encontra uma. Principalmente quando essa fé na vida e em nosso potencial de enfrentar e resolver broncas tem seu alicerce no que nos ensinou São Paulo em Filipenses 4:13: Tudo posso naquele que em fortalece. Pois é, simbora andar com fé e peitar a vida sem medo, pois como diz Gilberto Gil “andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá”.


Créditos: Imagem: Google. Frame My Favorite Guy by Thrish H.Designs.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Os Sem-manga.

Verão, época de safra de mangas e agora também época de muiiiiiito aperreio. Costumo recolher as mangas caídas no meu quintal logo cedo, antes de minha caminhada diária. Separo algumas para consumo, outras pra distribuir entre vizinhos, parentes e amigos e outras deixo em cima do muro para quem quiser apanhar ou alguém que venha pedir. Ou melhor, costumava, pois agora se quiser ter mangas tenho de, literalmente, disputar quase à tapa as manga plantadas no meu quintal

Há uns três anos que não consigo manter essa tradição, porque ultimamente apareceu no meu bairro um novo método de colher frutas, principalmente mangas, que tem me deixado bastante aborrecida e cética com relação ao direito de propriedade privada. Logo ao amanhecer e durante todo o dia homens, rapazes e crianças andam sorrateiramente pelas ruas vasculhando quintais com mangueiras munidos de imensas varas de bambu com uma cesta para recolher o fruto em uma das extremidades improvisada de garrafa pet cortada ao meio e, cinicamente, impõem essa ferramenta (ou seria arma?!) dentro de nossas casas por cima do muro sem pedir permissão ou simplesmente avisar que estão “colhendo” o que nós plantamos. Alguns mais afoitos pulam o muro ou até abrem, sem pedir licença, o portão para recolher as que caem no chão, mesmo correndo o risco de ser mordido pelo cão da casa. Os mais jovens gostam de jogar pedras pra derrubar a fruta não se importando se elas atingem carros, janelas, animais de estimação ou cabeças. Ano passado minha vizinha de quase 90 anos levou alguns pontos na testa por ter tido a infelicidade de estar no quintal numa dessas investidas de catadores de mangas. Acho isso um absurdo, porque sem nenhum critério eles arrancam todas as mangas que a vara alcança, estejam elas madura ou não, colocam em seus carros-de-mão e vão embora deixando folhas caídas no quintal e na calçada. Às vezes dão uma mordida numa mais apetitosa e jogam o resto fora pouco se lixando se logo após possa vir alguém e levar um baita escorrego nas cascas espalhadas pela calçada. E toda essa sujeira quem limpa?! Claro que o otário dono da casa. Afinal ele plantou, cultivou e tem a obrigação de limpar a sujeira. Só não tem direito de consumir o que plantou e de reclamar e/ou impedir a ”colheita”, pois será xingado até a 15ª geração por estar sendo piranangueiro negando fruta ou então ouvir ameaças caso queira dar uma de doido (coisa que geralmente eu faço) e peitar os sem-mangas da vida para fazer valer seus direitos de usufruir livremente de suas fruteiras. Seria isso egoísmo de minha parte? Monopólio?! Claro que não, pois partilho com vizinhos e distribuo com estranhos cada manga das três mangueiras existentes no meu quintal. Acredito que a palavra certa seria invasão. De direito, de privacidade, de propriedade, o escambau. Ou mesmo roubo, porque se estão tirando o que é meu de dentro da minha casa sem a minha permissão, mesmo que seja fruta, isso para mim é roubo. O que não tem na casa deles pegam na do vizinho ou dos estranhos? É assim que funciona? Hoje frutas, amanhã será o que?! De acordo com o dito popular “cesteiro que faz um cesto faz uma cento, assim haja cipó e tempo”.

Essa situação me revolta e entristece, porque escancara diante de nós um ser humano totalmente brutalizado onde educação e respeito não fazem parte de suas ações. O que importa é se dar bem, levar vantagem em tudo. Onde esse tipo de atitude vai levar? Será que vale a pena calar e deixar a coisa rolar? Ou será melhor mudar de time e fazer parte do bloco da Lei de Gerson?

Mesmo insatisfeita, decepcionda, ultrajada eu ainda acredito que esta não é a saída. Principalmete depois que prestei atenção especial na letra da música Cores da Euaristia. Percebi que o caminho é justamente o inverso. Enquanto existir indignação com situações e atitudes como estas o ideal é sempre ir no sentido contrário, não se acomodar, gritar, lutar por nossos direitos e de nossos irmão para que possamos ter a vida digna para a qual fomos criados. Mais uma vez Pe Fábio de Melo com suas palavras e poesia evangelizadoras mostrou que o ser humano pode ser aprimorado desde que haja esforço para tentar consertar o que está tronxo. Não é fácil, mas também não é impossível e vale a pena tentar.

Créditos: Paper: Sentiments by Thaliris




quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lamentar o passado só nos faz perder a oportunidade de viver intensamente o presente e planejar com maior experiência o futuro.


Créditos:

Texto: desconheço o autor
Paper by Bia Fran and stacked paper by chaos lounge. Elements by Dani3 and Glenda ketcham